Dopamine agonists, anti-progestins, anti-androgens, long-term-release GnRH agonists and anti-estrogens in canine reproduction: A review

Over the last 10 years, new drugs have been applied to canine reproduction, widening the spectrum of therapeutic possibilities for diseases that were previously surgically treated, and facilitating better control of the estrous cycle and fertility. Some are not approved for use in dogs; their use is experimental and further clinical trials are necessary. Dopamine agonists such as cabergoline, bromocriptine or metergoline are ergoderivative alkaloids that exert an anti-prolactinergic effect via stimulation of D2 pituitary receptors or inhibition of central serotoninergic ones. Their main indication is suppression of lactation. Anti-prolactinergic compounds have also been successfully used for pregnancy termination and shortening of interestrous intervals. Anti-progestins, (e.g. mifepristone and aglepristone) are synthetic steroids that bind with high affinity to progesterone (P4) receptors, preventing P4 from exerting its biological effects. Anti-progestins have been indicated in P4-dependent conditions, such as pregnancy termination, induction of parturition and the medical treatment of pyometra. Several groups of drugs have been described to have anti-androgenic properties through different mechanisms of action: progestins, receptor binding anti-androgens (e.g. flutamide), competitive enzyme inhibitors (e.g. finasteride), aromatase inhibitors, and GnRH agonists. Their main application is medical treatment of benign prostatic hyperplasia. Long-term release formulations of GnRH agonists (e.g. leuprolide or deslorelin acetate) postponed puberty and reversibly suppressed reproductive function in male and female dogs for periods exceeding 1 year. Anti-estrogens (e.g. clomiphene and tamoxifen citrate) are synthetic non-steroidal type I anti-estrogenic compounds that competitively block estrogen receptors with a combined antagonist-agonistic effect. In dogs, their action is more agonistic than antagonistic.

Canine placenta: a source of prepartal prostaglandins during normal and antiprogestin-induced parturition

Interrupção eletiva da gestação em cães (Canis familiaris, Linnaeus, 1758).

Analisou-se a problemática da escolha de um método confiável e seguro para a interrupção eletiva da gestação em cadelas, prática comum em clínica de pequenos animais para a prevenção do nascimento de ninhadas indesejadas e fator importante não só na solução de problemas pessoais de proprietários, mas também no controle populacional da espécie. Foram abordados os aspectos favoráveis e contra-indicações da interrupção cirúrgica e medicamentosa da prenhez. A interrupção cirúrgica é considerada a melhor escolha para animais que não se pretenda utilizar para reprodução. A utilização de estrógenos, do citrato de tamoxifena e agentes embriotóxicos não-hormonais é restringida pelos seus graves efeitos colaterais. A epostana necessita maiores estudos para confirmar sua eficiência. Apesar de possível, o uso dos análogos de GnRH esbarra em limitações de fornecimento e custo, assim como o controle imunológico da gestação, na especificidade dos agentes utilizados e possíveis efeitos colaterais, enquanto o uso de glicocorticóides, na duração do tratamento e efeitos secundários inerentes aos corticosteróides. Mifepristona e aglepristona, indisponíveis no mercado, têm sido apontadas como drogas de futuro promissor em face de sua eficácia, segurança e utilização em qualquer fase da gestação. Apesar dos seus previsíveis efeitos colaterais e da necessidade de hospitalização dos animais tratados, as prostaglandinas são cada vez mais utilizadas como drogas abortivas. Dentre os agonistas de dopamina, a cabergolina mostra os melhores resultados, principalmente quando associada ao análogo da prostaglandina cloprostenol, podendo ser utilizada assim que o diagnóstico de gestação seja possível, com eficiência de 100% e poucos efeitos colaterais.

Drenagem percutânea de cisto paraprostático, guiada por ultra-som em um cão.


Aspectos citológicos do fluído seminal em um canino apresentando prostatite.

Alterações prostáticas em cães.

Omentalização prostática.

A próstata é a única glândula sexual nos cães e, embora seja encontrada em todos os mamíferos, sua importância clínica é maior no homem e nesta espécie animal devido à quantidade de afecções que os acometem. Diversas técnicas cirúrgicas têm sido utilizadas para o tratamento de cistos e abscessos prostáticos em cães, e há alguns anos foi relatado o primeiro uso da técnica de omentalização prostática para o tratamento de cistos e abscessos, com sucesso efetivo, e até o momento, não há informações de seu emprego no Brasil. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a recuperação e o período pós-operatório de animais submetidos a esta técnica, durante o período de 2002 a 2004. Foram estudados 17 machos, sendo 11 com cistos prostáticos, 4 com abscesso e 2 com cisto paraprostático. Quinze se recuperaram sem complicações, enquanto um apresentou incontinência urinária por dois dias após a cirurgia. Um animal veio a óbito em decorrência de septicemia preexistente. A baixa incidência de complicações e o curto período de hospitalização fazem da omentalização a cirurgia de escolha para o tratamento de abscessos e cistos prostáticos em cães.

Orquiectomia para redução do volume prostático: estudo experimntal em cães.

Doenças prostáticas como a hiperplasia prostática benigna (HPB), prostatites, cistos e neoplasias são enfermidades comuns em machos com idade avançada. O aumento prostático promove compressão do reto e uretra causando tenesmo, constipação, disúria e anúria; o tratamento mais eficaz para reduzir o tamanho prostático, principalmente na HPB, é a castração. Este estudo objetivou avaliar as dimensões e a estrutura prostática após a orquiectomia em cães normais; além da eficiência da ultra-sonografia. O volume prostático de 10 cães foi avaliado por meio da ultra-sonografia transabdominal antes e aos 7, 21, 40 e 90 dias após a orquiectomia. A análise dos resultados demonstrou que houve redução significativa de 81% do volume prostático 90 dias após a castração, sendo que a maioria dos cães (80%) apresentou pelo menos 50% de redução do volume prostático após 15 dias da orquiectomia. A orquiectomia é uma terapia eficiente para a redução do volume prostático. O emprego da ultra-sonografia transabdominal é um método não invasivo adequado para avaliação e mensuração prostática em cães.

Estudo histológico e histoquímico de próstata de cães em diferentes idades.

Alterações prostáticas de cães adultos necropsiados na Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás de maio a juho de 2004.

As alterações prostáticas são consideradas freqüen¬tes em cães idosos, mas o exame clínico da próstata não constitui rotina em diversos centros clínicos veterinários. Este estudo teve por objetivo descrever as alterações his¬tológicas de próstatas de cães provenientes do Centro de Controle de Zoonoses de Aparecida de Goiânia. Fragmen¬tos de cinqüenta próstatas foram processados de acordo com a técnica de rotina para colorações H&E e examina¬dos em microscópio de luz. Selecionaram-se, também, al¬guns fragmentos para coloração para Gram. Foram observadas alterações em 100% dos casos, sendo que 31 (62%) animais apresentaram prostatite, 25 (50%) hiperplasia prostática benigna, 4 (8%) displasia e 1 (2%) adenocar¬cinoma. Na pesquisa microbiológica para Gram não foi encontrada qualquer bactéria. Como algumas glândulas apresentaram mais de uma alteração, o número de diag¬nósticos foi maior que a quantidade colhida. Concluiu-se que alterações prostáticas são comuns, particularmente em cães de rua, sugerindo que um exame da próstata em cães deva ser realizado de forma rotineira na clínica de pe¬quenos animais, mesmo na ausência de sinais clínicos de afecção da glândula, e que a freqüência de prostatites não-bacterianas em cães é elevada, assim como no homem.

Teratoma ovariano maligno em cadela gestante.

Cistos ovarianos em uma cadela.

Relato de um caso de cistos ovarianos e paraovarianos em cadeia da raça Pastor Alemão, com 9 anos de idade. O animal apresentava corrimento vaginal purulento que levou à suspeita de piometra e, sondo indicada a ovariohisterectomia, por ocasião do ato cirúrgico foram encontrados os cistos.

Clinical approach to infertility in bitches with primary anestrus.

In conclusion, a complete workup of the bitch that has not shown a puberal estrus by 24 months of age should include a general screen with hemogram, chemistries profile and urinalysis, karyotype, serum thyroid hormone profile, serum progesterone concentration, and serum luteinizing hormone concentration, if available. If the results of these tests are normal, an exclusion diagnosis of immune-mediated oophoritis, which can be confirmed by ovarian biopsy, should be considered. Bitches with primary anestrus secondary to thyroid insufficiency or chronic debilitating disease may show normal reproductive cycling and performance after successful treatment of these disorders; in other patients, prognosis for future reproduction is poor.

Clinical protocol for pregnancy termination in bitches using prostaglandin F2 alpha.

Sixty-seven pregnant bitches were given atropine sulphate (0.025 mg kg-1), prifinium bromide (0.1 ml kg-1) and metopimazine (0.5 mg kg-1) and 15 min later 2.5 micrograms cloprostenol kg-1 s.c., three times at 48 h intervals (day 1, day 3, day 5). After one treatment, 53 of the 67 bitches had aborted, and after a second treatment, 62 of the 67 bitches had aborted. In 18 bitches, progesteronemia kinetics were followed-up: the first injection of cloprostenol resulted in a significant (P < 0.01) fall in progesteronemia. In 12 of the 18 bitches that had aborted following the first protocol, this rapid fall in progesterone was noteworthy as it decreased progesterone concentration on average from 17.07 +/- 8.20 ng ml-1 on day 1 to 1.31 +/- 0.34 ng ml-1 on day 3. The premedication administered 15 min before the injection of prostaglandins, prevented the appearance of side effects in 39 of the 67 bitches (58.2%).

Repeatability of events during spontaneous and gonadotrophin-induced oestrus in bitches.

Oestrus induction using equine chorionic gonadotrophin and human chorionic gonadotrophin was successful in five out of six bitches, although the first day of increased plasma progestagen concentration differed considerably between bitches. Induced oestrous periods differed from spontaneous cycles in the timing of vaginal epithelial cell cornification; plasma oestrogen concentrations were generally greater and progestogen concentrations were less in induced cycles. These results suggest that this schedule of oestrus induction would not be suitable for allowing mating on a predetermined day.

The use of reproductive hormones in canine reproduction.

Naturally produced and synthetically prepared reproductive hormones are frequently employed as pharmaceuticals in canine reproduction. Specific indications for the use of these preparations are few; too often hormonal therapies are used incorrectly and at times deleteriously. Appropriate uses of reproductive hormones are based on known physiological mechanisms in order to improve reproductive efficiency or to treat specific disorders.

Efficacy and toxicity of estrogens commonly used to terminate canine pregnancy.

Three groups of bitches were treated with diethylstilbestrol (75 micrograms/kg) orally for 7 days (n = 12), estradiol cypionate intramuscularly once (22 micrograms/kg; n = 12), or estradiol cypionate intramuscularly once (44 micrograms/kg; n = 12). Treatments commenced during late proestrus (n = 4/group), the fourth day of behavioral estrus (n = 4/group), or the second day of diestrus (n = 4/group). All bitches were bred on alternate days throughout estrus to stud dogs of known fertility. Ovariohysterectomies were performed on day 25 of diestrus to diagnose pregnancy and to assess any pathologic changes in the uterus. Eleven bitches treated with diethylstilbestrol, 6 bitches treated with the low dosage of estradiol cypionate, and 4 bitches receiving the high dosage of estradiol cypionate were pregnant at the time of surgery. Ten of the bitches treated with estrogens during proestrus, 6 treated during estrus, and 4 treated during diestrus were pregnant. The serum concentration of progesterone in 2 bitches treated with the high dosage of estradiol cypionate decreased to less than 2 ng/ml by day 25 of diestrus, suggesting premature luteal regression. Diethylstilbestrol appeared to have little efficacy in terminating pregnancy. Estradiol cypionate appeared to have greater efficacy when administered during estrus or early diestrus; however, pyometra developed in 2 bitches treated with this estrogen during diestrus.

Hormonal state and effects of the use of an antiprogestin in bitches with pyometra.

The pathogenic significance of progesterone in pyometra in bitches was investigated by evaluating the stages of the oestrous cycles of 369 bitches with pyometra. Concentrations of progesterone and oestradiol were determined in 100 bitches with pyometra before ovariohysterectomy. Six bitches with pyometra with progesterone > 5 ng ml-1 and oestradiol < 25 pg ml-1 were treated with the antigestagen RU 46534 (6 mg kg-1, s.c.) twice on day 1 and once on days 2, 3 and 4; ovariohysterectomy was performed on day 6. Six control bitches that met the same criteria were ovariohysterectomized and uterine morphology was compared with that of the treated bitches. The effects of treatment were monitored by hormone, ultrasonographic imaging and histomorphological studies. The results confirm that pyometra may occur at any stage of the reproductive cycle and that most animals are in the phase of dioestrus. Uterine mass (g kg-1 bodymass) with versus without content was not different in treated bitches and was significantly lower (P < 0.01) than in the control bitches. In all six dogs general clinical conditions improved during the observation period; 23.5 +/- 11.1 h after the start of antiprogestin treatment a profuse, purulent vulval discharge was observed. The effusion was nearly complete at day 6. The maximal detectable uterine lumen varied between 23 and 39 mm in diameter, it was no longer detectable on day 6. Oestradiol concentrations remained constant while progesterone decreased with distinct individual variations. Morphometrical examination of the endometrium revealed no differences between groups. The data suggest that antigestagen treatment is a promising approach for treatment of pyometra in bitches.

A comparison of radioimmunoassay with quantitative and qualitative enzyme-linked immunoassay for plasma progestogen detection in bitches.

Plasma samples were obtained from seven bitches during 10 oestrous periods. Progestogen concentrations were determined in 182 samples by radioimmunoassay and by both quantitative and qualitative enzyme-linked immunoassay (ELISA) commercial kits. The concentrations determined by the quantitative ELISA were consistently higher than those measured by radioimmunoassay although the values were highly and significantly correlated. The qualitative ELISA readily distinguished between low and high progestogen concentrations, ie, less than 1.0 ng/ml and greater than 2.6 ng/ml measured by radioimmunoassay. Sequential evaluation with either kit, especially when combined with vaginal cytology, should be useful in determining the optimum time for mating.