Maturação in vitro de oócitos caninos: aspectos fisiológicos e sua relação com a evolução da técnica

A maturação in vitro (MIV) de oócitos caninos tem sido objeto de inúmeros estudos focados no estabelecimento de um protocolo capaz de elevar os índices de maturação à metáfase II (MII), atualmente considerados baixos. Dentre as inúmeras variáveis atualmente pesquisadas, estão aspectos relacionados às doadoras (idade, raça, fase estral) e às condições de cultivo, como composição ideal do meio de maturação, adição de diversas fontes proteicas, hormônios, fatores de crescimento e agentes antioxidantes, sendo que os resultados atuais mostram-se ainda pouco eficientes em elevar consideravelmente as taxas de MII. Tal fato pode justificar-se nas diversas características peculiares da biologia reprodutiva desta espécie. Desta maneira, a presente revisão tem como escopo apresentar os aspectos gerais destas características, bem como uma compilação dos aspectos atualmente estudados para a maturação oocitária canina.