Estudou-se o fenômeno da involução uterina eutócica, em 16 fêmeas caninas divididas aleatoriamente em dois grupos de oito animais cada, onde o grupo 1 (G1) recebeu tratamento com estimulação elétrica (eletroacupuntura) da agulha nos pontos BP6, F3, Bai Hui, VC1, B23, B26, e o grupo 2 (G2), considerado grupo controle, recebeu tratamento em pontos Sham (pontos falsos) também com estímulos elétricos. O acompanhamento do fenômeno da involução uterina foi realizado por ultra-sonografia, nos dias 0 (dia do parto), 1, 3, 7 e 14 pósparto. Utilizou-se a avaliação estatística pelo método SAS, com o propósito de comparar os grupos. Os resultados dos exames ultra-sonográficos (média e desvios padrões em centímetros) para o período próprio de observação foram respectivamente: G1: 0,30 ± 0,01 (P); 2,08 ± 0,21 (LU); 4,13 ± 0,23 (DU) e G2: 0,31 ± 0,01 (P); 1,82 ± 0,09 (LU); 3,92 ± 0,11 (DU). A freqüência de 5-15 Hz causou sobre o tônus uterino efeitos mais discretos no início e mais duradouros e uniformes no final, o que nos faz deduzir sobre a existência de um efeito cumulativo. De outra parte, observamos que o fenômeno, involução uterina, foi mais lento no grupo 2. Sendo assim, conclui-se que a eletroacupuntura infere positivamente no tônus uterino, corroborando com a prevenção de transtornos puerperais embora não tenha observado iferenças estatísticas entre os grupos.