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Emprego da neuroleptanalgesia com Droperidol e Fentanil em cesariana de cadelas.

No presente trabalho os autores descrevem uma das modalidades de neuroleptanalgesia na operação cesariana de cadelas. Foram usados 12 animais em condições clínicas variadas. A dose do droperidol (neuroléptico) foi de 2,0mg e a do Fentanil (analgésico), foi de 0,04mg para cada quilograma de peso vivo, mantendo a proporção de 50:1. A intervenção tinha início 10 minutos após a aplicação do Droperidol: via intramuscular e da anestesia local em linha de incisão. O Fentanil somente era aplicado no momento da exposição dos cornos uterino, para evitar a depressão respiratória nos fetos. A maioria dos animais, podia se manter de pé ou, em decúbito esterno-abdominal, logo após a intervenção cirúrgica.

Colpocitologia em cadelas comuns.

Dez cadelas jovens, sem raça definida, foram submetidas à colpocitologia, estando oito delas em proestro e duas em anestro. Na esfoliação epitelial sob estímulo estrogênico (proestro e estro), houve aumento do número de células superficiais, ao passo que a maior descamação das células profundas do epitélio vaginal (parabasais) correspondeu às fases de formação e atividade do corpo lúteo (metaestro e diestro). Já no diestro houve decréscimo do número de células superficiais e aumento das parabasais e das intermediárias. Nas fases de diestro e anestro evidenciou-se leucocitose, enquanto a presença de eritrócitos foi máxima na fase de proestro e decresceu lentamente nas fases seguintes.

Aplasia segmentar de corpo uterino em cadela sem raça definida: relato de caso

Relata-se um caso de aplasia segmentar parcial de corpo uterino em uma cadela sexualmente madura, em anestro, sem raça definida, em bom estado clínico geral. À necropsia, não foram identificadas alterações dos demais órgãos genitais, à exceção do corpo uterino, que apresentava redução de espessura numa extensão de 2mm na parte mediocaudal, com ausência de lúmen nesse ponto, e hidrometra em sua porção cranial e cornos uterinos. A avaliação histológica evidenciou redução da espessura total do corpo uterino no seu terço mediocaudal, porém presentes perimétrio, miométrio e endométrio, mas ausência de lúmen, bem como redução da espessura total da parede uterina nos cornos, com redução do número de glândulas endometriais. Nos ovários, foram identificados folículos em vários estádios de desenvolvimento e corpos lúteos em regressão, indicando que a cadela estava em atividade cíclica normal.

Alterações morfológicas no ovário e corno uterino da cadela. IV. Neoplasias ovarianas.

As neoplasias ovarianas, em cadelas criadas nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro, tendem a ocorrer com maior freqüência em animais velhos, atingindo, em todas as faixas etárias, 7,0% dos animais. Dentre os 14 casos diagnosticados, nove eram neoplasias epiteliais (cinco cistadenomas papilíferos, dois adenomas papilíferos, um cistadenocarcioma), coexistindo, em cinco animais, com o complexo hiperplasia endometrial cístico-piometrítico. Nos demais casos, quatro referiam-se a tumor de células da granulosa e um, a tumor metastático (linfossarcoma) em ambos os ovários e cornos uterinos correspondentes.

Alterações Morfológicas no Ovário e Corno Uterino da Cadela. III. Complexo Hiperplasia Endometrial Cístico-Piometrítico.

Descreve-se a ocorrência do complexo hiperplasia endometrial cistico-piometrítico em cadelas oriundas das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e Belo Horizonte. No total de 200 animais, 27 (13,5%) estavam afetados da enfermidade, com maior concentração de casos na faixa etária dos cinco aos 10 anos e nos tipos II, III e IV da classificação de Dow. Houve nítida tendência de associação do complexo com a presença de corpos lúteos ativos.

Estudo clínico e histopatológico de alterações útero ovarianas de cadelas submetidas à ovariohisterectomia. I - Tumor de células da granulosa.

Descreve-se a ocorrência de tumor de células da granulosa em cadelas provenientes do Hospital da Escola de Veterinária e de Clínicas Veterinárias de Belo Horizonte. No total de 70 animais, 16 (22,05%) apresentaram o tumor com maior concentração entre oito e 11 anos de idade. Houve associação ao complexo hiperplasia endometrial cístico-piométrico em 11 casos, à hemorragia endometrial em quatro casos e ao leiomioma em um caso. Clinicamente, as cadelas apresentaram prostração, anorexia, hipertermia, vômito, diarréia, poliúria, polidipsia, hiperplasia vaginal, secreção vaginal purulenta, metrorragia, alopécia, hiperpigmentação da pele no dorso e região dos membros posteriores.